O número de bolsas do Pibid será ampliado para 900 em 2014
SÃO
LUÍS – O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível superior (CAPES) para o aprimoramento e a valorização da formação
de professores para a educação básica no Brasil. O programa, que foi
criado em 2007, concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de
projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de
Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da
rede pública de ensino.
Os
projetos de iniciação à docência promovem a inserção dos discentes em
licenciaturas no contexto das escolas públicas desde o início da sua
formação acadêmica para que desenvolvam atividades
didático–pedagógicas sob orientação de um docente e de um professor da
escola na qual está sendo realizada a atuação do projeto.
Os
objetivos do Programa são: incentivar a formação de docentes em nível
superior para a educação básica; contribuir para a valorização do
magistério; elevar a qualidade da formação inicial de professores nos
cursos de licenciatura, promovendo a integração entre a educação
superior e a educação básica; e inserir os licenciados no cotidiano
das escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes
oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas,
tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e
interdisciplinar que busquem superação de problemas identificados no
processo de ensino-aprendizagem.
Além
disso, o Programa visa incentivar escolas públicas de educação básica,
mobilizando seus professores como formadores dos futuros docentes,
fazendo com que estes se tornem protagonistas nos processos de
formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos
cursos de licenciatura.
Segundo
o professor e coordenador Institucional do PIBID na Universidade
Federal do Maranhão, Acildo Leite, o programa foi criado para estimular
os alunos de licenciatura a optarem pela carreira. “Nós temos um déficit
de professores no Brasil, as Universidades formam profissionais de
licenciatura, entretanto, nem sempre estes profissionais escolhem por
atuar nas escolas”, afirmou.
As
instituições de ensino superior (IES) interessadas em participar do
PIBID devem apresentar à Capes seus projetos de iniciação à docência
conforme os editais de seleção publicados. Podem se considerar
instituições de ensino superior públicas e privadas com e sem fins
lucrativos que oferecem cursos de licenciatura. As instituições
aprovadas pela Capes recebem cotas de bolsas e recursos de custeio e
capital para o desenvolvimento das atividades do projeto. Os bolsistas
do PIBID são escolhidos por meio de seleção promovida por cada IES.
As
instituições públicas e privadas sem fins lucrativos participantes do
PIBID podem receber recursos financeiros para custear despesas
essenciais à execução dos projetos, por exemplo, a aquisição de
material de consumo para as atividades desenvolvidas nas escolas. A
Capes pode conceder tanto recursos de custeio como de capital, conforme
definido nos editais de seleção.
Participação da UFMA no PIBID
A
participação da UFMA no PIBID teve início a partir do edital lançado em
2009 com a apresentação de 12 projetos ligados a 12 licenciaturas
(Pedagogia, História, Letras, Geografia, Ciências Sociais, Artes
Visuais, Física, Química, Matemática, Biologia e Educação do Campo e
Filosofia) da universidade. Neste ano, a CAPES ofereceu 20 bolsas para
os alunos participantes de cada projeto com a duração de dois anos.
Em
2011, com a divulgação de um novo edital, a UFMA enviou projetos que
contemplavam os campus do interior. Foram aprovados ao total 26
projetos. Segundo o professor Acildo Leite, os alunos participantes do
projeto tiveram a oportunidade de apresentar o balanço positivo dos
projetos em vários congressos, destacando o Seminário de Iniciação à
Docência (SEMID), no qual foram feitas avaliação e exposição das
experiências obtidas no projeto.
Segundo
o professor Acildo Leite, o PIBID é importante, pois propicia um
impacto positivo nos cursos de licenciatura, além de promover a
valorização destes cursos. “Os alunos se sentiram mais estimulados. Nós
temos acompanhado a trajetória dos que participaram do Programa e a
maioria está atuando em escolas”, disse.
Atualmente,
o programa conta com a participação de 516 bolsista de iniciação à
docência dos campus de São Luís, Codó, Bacabal, Grajaú, Imperatriz,
Pinheiro e São Bernardo. A partir de 2014, o número de bolsas de
iniciação cientifica serão ampliados para 900, envolvendo todos os
campus que possuem cursos de licenciatura.
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