Este blog foi construído com o objetivo de informar sobre as atividades realizadas nas escolas participantes- RENÉ BAYMA E REMY ARCHER- e compartilhar os avanços do grupo PIBID-de Ciências Naturais em relação às práticas docentes. Sempre inovando e atraindo os alunos colaboradores, de forma que os mesmos saiam da rotina da sala de aula.
18 de dezembro de 2013
Projetos de agroecologia são contemplados no Norte de Minas Gerais
Dois projetos apoiados pelo WWF-Brasil junto a parceiros locais no Norte de Minas Gerais foram contemplados em editais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na semana passada. Um deles é o Projeto Minas D'Água, que prevê a implantação de um núcleo de estudo em Agroecologia e Agricultura Orgânica na região Semiárida do Altomédio São Francisco (Januária-MG). O outro, "Uso de métodos naturais para o manejo de pragas e doenças em sistemas produtivos agroecológicos", é focado na mesma região.
Com o apoio, será possível adquirir material e equipamento para a instalação do núcleo, além do pagamento de bolsistas para atuar no projeto. Anteriormente, as ações eram baseadas especialmente no trabalho voluntário e agora poderão ser desenvolvidas de forma mais efetiva nas comunidades do Peruaçu.
"O trabalho aqui sempre foi feito na base da parceria. Esse recurso significa que a partir de agora, com o grupo formalizado, poderemos dar um acompanhamento melhor para a agricultura familiar na região, já que existe essa carência. Com o núcleo de estudos, conseguiremos ter e dar um melhor suporte, pois os produtores precisam de alguém apoiando e incentivando", explicou Renildo Costa, diretor de Pesquisa do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - campus Januária.
Como parceiro, o WWF-Brasil vai acompanhar a implantação de unidades demonstrativas agroecológicas, a casa de sementes crioulas e campos de produção de sementes comparativas e a realização de capacitações e intercâmbios. Vinicius Pereira, analista de Conservação do WWF-Brasil e técnico do Programa Água Brasil na Bacia do Peruaçu, exaltou a conquista.
"Foi uma satisfação juntarmos os parceiros para uma ação conjunta mais incisiva nas temáticas da agroecologia, tanto dentro da academia, do Instituto, como fortalecer as ações de pesquisa e extensão em especial para as 14 comunidades do Peruaçu com as quais trabalhamos. As unidades demonstrativas que lá desenvolvemos e, especialmente as comunidades, ganharão muito com esse projeto e o próprio Instituto com a formação de um novo profissional antenado com as demandas do século XXI, de produção em harmonia com a conservação ambiental baseada na agroecologia."
A coordenação das ações ficará a cargo do IFNMG-Januária. Além do WWF-Brasil, também são parceiros a Cáritas Diocesana de Januária, a Cooperativa Regional de Produtores Agrissilviextrativista Sertão Veredas (Coopsertão) e associações comunitárias de agricultores familiares de 14 comunidades rurais locais.
"Agricultura familiar é o principal modo de produção em Januária e tem um histórico de caminhar sozinha. A gente espera dar uma resposta melhor às comunidades e, com esses dois projetos, ampliar a oferta. Hoje, só 30% dos alimentos da merenda escolar vem da agricultura familiar. Esperamos aumentar esse número, garantir uma maior participação da produção da agricultura familiar na região e fortalecer as feiras locais", ressaltou Renildo Costa, do IFNMG.
Entre os resultados esperados está: a implantação de 14 quintais produtivos e fortalecimento de oito unidades demostrativas; confecção de 12 cartilhas educativas; realização de 11 capacitações de curta duração e um FIC de 160 horas; publicação de 10 resumos em evento de iniciação científica; publicação de um artigo científico; implantação de 4 meliponários; realização de dois eventos de transferência de tecnologia; e implantação de 4 áreas de restauração florestal.
Fonte: WWF
8 de dezembro de 2013
FÍSICA EM ALTA – Alunos do Reitor Ribamar Carvalho lançam foguetes de garrafa PET
Cerca de 100 alunos do ensino médio da escola pública Reitor Ribamar Carvalho chegaram ao aeroporto de Codó na tarde do último sábado (7) empolgados para os experimentos do foguete de garrafa PET, dispostos a mostrar que se envolveram mesmo no projeto deste professor de física.
Para tornar o lançamento possível usaram uma bomba de ar comprimido ligada à uma plataforma construída com canos PVC onde o foguete com água pegava a pressão necessária para subir.
“Isso aqui é a base, é o principal de tudo, isso aqui que segura o foguete, vai lá dá pressão, puxa a cordinha e torcer pra dá certo”, explicou o estudante Silvestre Pereira
O professor César Filgueira, idealizador do projeto, completou.
“É a pressão que é colocada lá na câmara do foguete de combustível através da bomba que injeta o ar, é a chamada pressurização … e isso é que faz ele ter este impulso”, disse
Foram 15 lançamentos, logo virou competição porque alguns conseguiam superar os outros em tempo de voo e distância da queda no chamado lançamento oblíquo, daí a alegria de Ellen Carla Rodrigues que festejou ao vir o foguete preparado pela equipe dela ir mais longe que todos os demais.
“É muito importante esse projeto porque além de reciclar a garrafa PET isso mostra que a escola tem potencial, que o professor tem potencial e os alunos também de fazer projetos que valem a pena”, disse a aluna
“é gostoso demais, é aquele prazer de vitória que a gente trabalhou demais pra fazer agora tá dando certo, bom demais”, concluiu Silvestre Pereira
Um prazer aliado ao aprendizado da física. Apesar da diversão, pra chegar neste momento não teve nada de brincadeira, foi preciso estudar muito segundo professor César, um dos 100 professores do Maranhão a passar, este ano, por uma capacitação realizada na base de lançamentos de Alcântara.
“A dinâmica como um todo, aqui nós temos a questão da apresentação ação e reação que é a terceira lei de Newton, a primeira lei de Newton a inércia, tem uma segunda lei e também a questão da gravidade, é um assunto muito discutido”, justificou
Para a direção da escola representada no evento pelo adjunto Nilton Aprígio e para o idealizador do projeto valeu a pena tirar os alunos da sala de aula.
“quando a gente estuda física muitos alunos têm dificuldade de entender a teoria e quando nós saímos da teoria para a prática a gente ver o que está acontecendo aqui hoje, essa interação, os alunos participando, os alunos contribuindo”, relato Aprígio
“Tô feliz, to realizado, é a missão, é o dever cumprido, me sinto assim como uma criança todo mundo vibrando aí (…) pulando de alegria na hora que o foguete subiu ali”, concluiu professor César que além de ministrar a disciplina física, também é engenheiro mecânico.
Fonte: Blog do Acélio
6 de dezembro de 2013
PROFESSOR INCENTIVADOR DA LEITURA
Existem várias maneiras de incentivar a leitura, ato de grande relevância no contexto escolar, social, econômico entre outros. No entanto, essa prática não tem sido desenvolvida de forma massificada no Brasil, a população não possui o hábito de ler. A leitura é um meio pelo qual qualquer indivíduo tem acesso ao conhecimento, independentemente do tema, pessoas que tem o hábito de ler são mais informadas e mais atentas em relação ao que se passa pelo mundo, além de serem mais politizadas e, dessa forma, exercem a cidadania através do voto de maneira mais consciente.
Em suma, a leitura abre um leque de resultados positivos para toda faixa etária. Diante do quadro negativo quanto à leitura o que se deve fazer é gerar indivíduos com outras perspectivas, os principais agentes que podem modificar essa situação são os educadores. É nos espaços escolares que figura um bom lugar para construir uma consciência acerca da importância de ler, e esse papel dentro da escola cabe ao professor. O professor como incentivador pode atuar desenvolvendo ao decorrer de suas aulas, leituras compartilhadas e leituras Livres.
Leitura Compartilhada: Consiste em realizar uma leitura para toda a sala, ou seja, de voz alta, os alunos que ainda não sabem ler começam a ouvir a linguagem escrita, dividindo assim a leitura com o professor, essa relação já produz um convívio com o ato de ler. Contar histórias todos os dias para os alunos estabelece aos poucos a percepção de que o ato de ler é um hábito do cotidiano, e assim começa tomar gosto pela mesma.
Leitura Livre: Implantar momentos de leitura livre consiste em colocar uma grande variedade de livros e outras modalidades de leituras como gibis, revistas entre outros, no momento em que os alunos estão lendo é interessante que o professor escolha algo para ler, assim servirá de exemplo e dessa forma os motivarão. O professor é um grande formador de opinião, devido a essa aptidão ele pode, a partir das primeiras séries, implantar conceitos de leitura e prática diária gerando leitores ativos.
Por Eduardo de Freitas
PARA OCDE, BRASIL PRECISA AUMENTAR INVESTIMENTO EM ESCOLAS MAIS POBRES
Apesar do avanço no desempenho dos estudantes brasileiros no Pisa 2012 (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), o Brasil continua entre os últimos no ranking de educação de 65 países. Para a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o país precisa investir mais recursos, principalmente nas escolas de áreas mais pobres e com piores resultados, para melhorar a educação.
“O BRASIL AINDA INVESTE MAIS DINHEIRO EM ESCOLAS DE ÁREAS MAIS RICAS”, EXPLICA ANDREAS SCHLEICHER, DIRETOR PARA EDUCAÇÃO DA OCDE. DE ACORDO COM ELE, INVESTIR MAIS DINHEIRO EM ESCOLAS DE PIOR DESEMPENHO DÁ MELHORES RESULTADOS.
Os dados do Pisa 2012 mostram que a educação no Brasil reflete em grande proporção a desigualdade social. “Quem nasce em uma família rica no Brasil facilmente terá um desempenho próximo aos dos alunos de países desenvolvidos, mas quem nasce em uma família pobre terá poucas chances de ter uma boa educação. Muito menos chances do que em outros países”, evidencia Schleicher.
“É preciso investir os recursos de maneira mais equitativa, investir mais recursos na educação básica que na educação superior e atrair os melhores professores para as escolas com maiores desafios“, lista o diretor da OCDE.
O país gasta em média U$S 26,7 mil (R$ 64 mil) para educar uma criança dos 6 aos 15 anos. Esse gasto chega a U$S 83,4 mil (R$ 200 mil) nos países mais ricos da OCDE (entidade que reúne países desenvolvidos).
No exame do Pisa 2012, matemática foi a única disciplina em que os brasileiros apresentaram avanço no desempenho. O Brasil saiu de 386 pontos, em 2009, e foi a 391 pontos –a média da OCDE é de 494 pontos e ficou na 58ª posição do ranking.
Em leitura, os estudantes brasileiros ficaram na 55ª posição do ranking, com 410 pontos frente a 496 pontos da média da OCDE. Em ciências, o Brasil caiu do 53° posto para o 59° lugar, apesar de ter mantido a mesma pontuação (405) –a média da OCDE é de 501 pontos.
MELHORA NA ECONOMIA EXPLICA DESEMPENHO
Entre as explicações para a melhoria no desempenho dos estudantes brasileiros está o aumento do número de jovens de 15 anos matriculados na série escolar adequada à sua idade. Em 2003, havia mais estudantes brasileiros com 15 anos que ainda estavam no 8º ano e 9° ano do ensino fundamental que em 2012. O ideal seria que alunos dessa idade estivessem matriculados no 2° ano do ensino médio.
Com mais estudantes na série adequada, é esperado que seu desempenho no Pisa seja melhor por chegarem ao exame após terem passado por mais séries escolares.
“Essa melhora se deveu na verdade à melhora das condições socioeconômicas das famílias brasileiras. Na verdade, o aprendizado melhorou não porque a escola melhorou. O aprendizado melhorou porque o país como um todo melhorou e isso refletiu na escola”, afirma André Portela, pesquisador da FGV (Fundação Getulio Vargas). “Isso tem um limite. Precisamos também atacar outras dimensões da melhoria do ensino.”
O nível socioeconômico dos pais tem uma forte correlação com o aprendizado dos alunos. Famílias com melhor renda e mais escolaridade tendem a ter filhos que frequentam a escola por mais tempo. Em casa, crianças de famílias com mais renda costumam ter disponíveis mais materiais, como livros, que ajudam na aprendizagem.
4 de dezembro de 2013
Mais de 4,5 mil estudantes de licenciatura participam de evento em Uberaba
Publicada por Coordenação de Comunicação Social da Capes |
Quarta, 04 de Dezembro de 2013 09:55 |
Teve início na tarde desta terça-feira, 4, no Campus da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba (MG), o 4º Encontro Nacional das Licenciaturas (Enalic) e o 3º Seminário Nacional do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). Na abertura, a diretoria de Formação de Professores da Educação Básica da Capes, Carmem Moreira de Castro Neves, falou sobre a importância do Pibid, que foi o primeiro programa de formação de professores da educação básica a ser criado no âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, apesar de a instituição ter sido criada também com este foco, em 1951, pelo educador Anísio Teixeira. "Criado em 2007, ano no qual a Capes passou a ter, por lei, a missão de trabalhar a formação de professores da educação básica, o Pibid só foi de fato retirado do papel em 2009. Naquele ano, foram concedidas 3.088 bolsas e participaram 43 instituições de ensino superior. Hoje, temos aprovados no Pibid 85 mil bolsas e contamos com a participação de 285 instituições. Temos sim, agora, a chance de mudar a formação dos professores", afirmou.
Participaram da abertura representantes da Capes, o reitor da UFTM, o prefeito de Uberaba e outras autoridades (Foto: L.Adolfo/UFTM)
Carmem Neves falou que o cenário da sociedade atual exige que os docentes sejam formados com elevado grau de complexidade, com boa formação inicial e possibilidades de formação continuada. A diretora, citando palavras de Paulo Freire, falou sobre o que é ser professor. "Ser professor exige segurança e generosidade; exige liberdade e autoridade, não pela imposição, mas pelo respeito; exige ética e estética; exige também esperança, acreditar que a mudança e possível. Não desanimem, por exemplo, com o resultado do Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes] 2012 divulgado esta semana, pois a realidade está aqui para ser modificada e vocês são os agentes dessa mudança", concluiu a professora.
Diretora da Capes ressalta crescimento do Pibid que partiu de 3 mil bolsas em 2009 para mais de 80 mil este ano (Foto: Elioenai Amuy/UFTM)
O coordenador-geral de Programas de Valorização do Magistério da Capes, Helder Eterno da Silveira, falou sobre o importante papel dos supervisores do Pibid, que são professores de escolas públicas participantes do programa. "Vocês são os protagonistas na formação de professores. A universidade não dá conta, a formação tem que passar pelas redes estaduais e municipais de educação, que conduzem o programa. Hoje vocês nos ajudam a salvar as licenciaturas no Brasil, pela qualidade das ações que têm desenvolvido nas escolas brasileiras."
Participam do evento, coordenadores, supervisores e licenciandos ligados ao Pibid e estudantes do ensino médio de todo o Brasil (Foto: L.Adolfo/UFTM)
Para o Silveira, o mais importante legado que o Pibid já está deixando nas universidades é o de que a formação de professores não pode ser relegada à segunda, terceira, quarta prioridade. "Que este evento coloque em evidência não apenas o Pibid, mas as diversas políticas de formação de professores existentes, para que elas se articulem em direção ao reconhecimento e crescimento que queremos", disse.
Enalic
Emocionada, a professora Marinalva Vieira Barbosa, presidente da comissão organizadora do evento, disse que a não produção do professor é sempre faladas nas universidades, mas que o evento foi programado para que a os professores que estão produzindo possam mostrar seus projetos de objetos educacionais. "O evento do Pibid não pode seguir o formato tradicional de eventos acadêmicos. Precisamos mostrar tudo que está sendo produzido no âmbito do programa. A professora falou sobre a Carta de Uberaba, documento que será feito com proposições ao final do evento e que será entregue a órgãos governamentais que trabalham na formação de professores, como a Capes, o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Professora Marinalva falou da organização do evento que necessitou de mobilização de vários atores, tanto da UFTM e instituições da cidade, como de professores de todo o Brasil (Foto: Elioenai Amuy/UFTM)
Já o reitor da UFTM, Virmondes Rodrigues Junior, ressaltou o fato de que o Pibid permitiu que a política de formação dos docentes da educação básica saísse do papel. "Mais dos que estádios, portos e aeroportos, o que marca um país como desenvolvido é a estrutura educacional de seu pessoal. Temos um compromisso na UFTM, que é o de criar um espaço próprio para abrigar as licenciaturas", disse o professor se referido à Casa do Pibid, em criação pela universidade.
Mais de 4,5 de estudantes, professores e coordenadores do Pibid, além de estudantes do ensino médio, participam do evento (Foto: Elioenai Amuy/UFTM)
Como tema A boniteza de ensinar e a identidade do professor na contemporaneidade, O 4º Enalic tem o objetivo de promover o debate de caráter teórico, crítico e cultural relacionado à constituição da identidade do professor, com ênfase nas complexidades e paradoxos que marcam a realização desse ato na contemporaneidade. O evento que este ano conta com mais de 4,5 mil inscritos, segue com extensa programação até sexta-feira, 6. Acesse o site do 4º Enalic e 3º Seminário Nacional do Pibid.
Pibid
O Pibid é um programa de valorização dos futuros docentes durante seu processo de formação. Tem como objetivo o aperfeiçoamento da formação de professores para a educação básica e a melhoria de qualidade da educação pública brasileira.
O Pibid oferece bolsas de iniciação à docência aos estudantes de cursos de licenciatura que desenvolvam atividades pedagógicas em escolas da rede pública de educação básica; ao coordenador institucional que articula e implementa o programa na universidade ou instituto federal; aos coordenadores de área envolvidos na orientação aos bolsistas; e, ainda, aos docentes de escolas públicas responsáveis pela supervisão dos licenciandos. Também são repassados recursos de custeio para execução de atividades vinculadas ao projeto.
Fabiana Santos
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27 de novembro de 2013
Capes aprova projetos do PIBID/UFMA para 2014-2017
SÃO LUÍS - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou nesta sexta-feira (22), o projeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) da Universidade Federal do Maranhão para a continuidade do Programa por mais três anos (2014-2017).
Os projetos aprovados devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.
A partir de 2014, o número de bolsistas serão ampliadas para 900 bolsistas de iniciação à docência da Universidade, envolvendo todos os campi onde haja cursos de licenciatura.
O programa iniciou em 2009 na UFMA e, atualmente, conta com a participação de 516 bolsistas de iniciação à docência, estudantes de licenciatura dos campi de São Luís, Codó, Bacabal, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro e São Bernardo.
Saiba +
O Pibid é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica.
O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino.
Mais informações na página da CAPES e na página do PIBID.
21 de novembro de 2013
Estudante terá programas para aperfeiçoar francês e espanhol
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira, 19, a criação dos programas Francês sem Fronteiras e Espanhol sem Fronteiras, destinados a aprimorar a proficiência dos estudantes universitários brasileiros em uma segunda língua para garantir amplo acesso às vagas do Ciência sem Fronteiras. A modalidade já existe para a língua inglesa.
O Inglês sem Fronteiras oferece cursos a distância e presenciais e promove a aplicação de testes de proficiência. Os cursos presenciais são voltados a alunos com nível mais avançado em língua inglesa que buscam excelência no aprendizado. Aos estudantes de nível mais básico, o Ministério da Educação distribui senhas de acesso para o curso on-line My English On-Line (MEO).
O Ciência sem Fronteiras já superou a oferta de 59 mil bolsas de estudos. Até o dia 29 próximo, o programa está com as inscrições abertas para novas chamadas para graduação-sanduíche em 20 países de destino: Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, China, Coréia do Sul, Japão, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Reino Unido e Suécia.
O programa promove a consolidação, a expansão e a internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
Assessoria de Comunicação Social
O Inglês sem Fronteiras oferece cursos a distância e presenciais e promove a aplicação de testes de proficiência. Os cursos presenciais são voltados a alunos com nível mais avançado em língua inglesa que buscam excelência no aprendizado. Aos estudantes de nível mais básico, o Ministério da Educação distribui senhas de acesso para o curso on-line My English On-Line (MEO).
O Ciência sem Fronteiras já superou a oferta de 59 mil bolsas de estudos. Até o dia 29 próximo, o programa está com as inscrições abertas para novas chamadas para graduação-sanduíche em 20 países de destino: Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, China, Coréia do Sul, Japão, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Reino Unido e Suécia.
O programa promove a consolidação, a expansão e a internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
Assessoria de Comunicação Social
30 de outubro de 2013
Alunos do René Bayma orientam codoenses sobre reaproveitamento de alimentos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Os alunos do Centro de Ensino René Bayma apresentou na última sexta-feira (25) na praça Palmério Cantanhêde o resultado de um trabalho desenvolvido por alunos sobre reaproveitamento de alimentos.
No stand mais movimentado da feira ao ar livre os alunos expuseram:
- ASSADO DE CASCAS DE CHUCHU
- Empadão de Vegetais
- Bolo de casca de abacaxi
- Suco de Abacaxi com hortelã
- Bolo de Casca de Banana e
- Doce de Casca de Banana
Muitos aproveitaram para fazer a degustação, mas além de experimentar o sabor saíram do stand bem informados sobre a importância de usar alimentos que, normalmente, jogamos fora, como nos explicou a professora que supervisionava a apresentação, Mayara Oliveira.
“A nossa barraca trata sobre reaproveitamento de alimentos com o objetivo de conhecer os nutrientes, as vitaminas que nós encontramos nas cascas de frutas, das verduras, nos talos dos vegetais, nas folhas e na grande maioria das vezes, nas nossas casas, a gente desperdiça”, disse
“Essas partes desperdiçadas são ricas em nutrientes e elas podem ser, desde que bem higienizadas, utilizadas no nosso dia a dia, na nossa alimentação”, completou a educadora
Fonte: Blog do Acélio
28 de outubro de 2013
Fitoterapia faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
SÃO LUÍS – Todas as pessoas que sofrem de sinusite ou rinite alérgica, por exemplo, sonham em um dia ficarem curadas. A professora Teresinha Rego desenvolve medicamentos que curam esses problemas alérgicos usando xaropes, tinturas e essências de cabacinha – carro-chefe de suas pesquisas.
Esses remédios estão sendo expostos no stand de fitoterapia na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, localizado no estacionamento do São Luís Shopping até o dia 26 de outubro.
Segundo a aluna de Farmácia, Larissa Franco Carvalho, pertencente ao grupo de pesquisa coordenada pela professora Terezinha Rêgo, a maioria das pessoas que visitaram o estande de fitoterapia já conheciam ou ouviram falar e foram para tirar as duvidas. A maior parte dos visitantes vêem para se informar, adquirir os números e saber como é que se faz para marcar consultas, ou para se informar de algumas receitas de plantas medicinais, como é o uso, ou tirar duvidas de algumas indicações que ouviram falar, afirma.
Os medicamentos que estão sendo mostrados são selecionados com base nas doenças mais correntes entre os idosos e crianças, como pomadas, tinturas, xaropes e essências da cabacinha - carro-chefe do herbário - que a professora levou trinta anos para desenvolver a formula.
A grande contribuição para a sociedade é que a fitoterapia é uma alternativa para as pessoas mais carentes, porque produzem mesmo resultado que os medicamentos sintéticos e são mais baratos. Porém, Larissa Carvalho alerta que os medicamentos encontrados nos stands não estão à venda, pois são apenas amostras. “É proibida a comercialização em locais inapropriados”, afirma.
Os medicamentos que estão sendo mostrados são selecionados com base nas doenças mais correntes entre os idosos e crianças, como pomadas, tinturas, xaropes e essências da cabacinha - carro-chefe do herbário - que a professora levou trinta anos para desenvolver a formula.
A grande contribuição para a sociedade é que a fitoterapia é uma alternativa para as pessoas mais carentes, porque produzem mesmo resultado que os medicamentos sintéticos e são mais baratos. Porém, Larissa Carvalho alerta que os medicamentos encontrados nos stands não estão à venda, pois são apenas amostras. “É proibida a comercialização em locais inapropriados”, afirma.
O grupo de alunos que está realizando a mostra é composto por 13 alunos todos do curso de Farmácia de diferentes períodos que passam informações e distribuem chás e folders sobre o projeto de fitoterapia.
Além da Fitoterapia o grupo de pesquisa também tem outro projeto para a implantação das chamadas farmácias vivas, apoiadas pelo governo e que utilizam plantas medicinais como medicamentos em comunidades mais carentes sem acesso aos medicamentos sintéticos.
Além da Fitoterapia o grupo de pesquisa também tem outro projeto para a implantação das chamadas farmácias vivas, apoiadas pelo governo e que utilizam plantas medicinais como medicamentos em comunidades mais carentes sem acesso aos medicamentos sintéticos.
Vale lembrar que a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem por objetivo divulgar para a comunidade científica e o público em geral as pesquisas de ciência básica, avançada, projetos pedagógicos reconhecidos nacionalmente e também difundir conhecimentos.
A UFMA trabalha com mais de 20 pesquisas sendo apresentadas no evento. Outras instituições também estão participando, como a UEMA, CEUMA, Corpo de Bombeiros, entre outras.
Esses trabalhos fitoterápicos também são apresentados em escolas, onde são realizadas palestras explicativas sobre a fitoterapia e as plantas farmacêuticas. Além disso, os pesquisadores também participam de congressos pelo interior do estado com o intuito de implantar hortos medicinais.
Saiba +
Sinusite é uma inflamação das vias respiratórias superiores conhecidas como seios paranasais geralmente associada a um processo infeccioso por vírus, bactéria ou fungo, mas também pode estar associado a uma alergia ou a inalação de poluentes.
A doença se apresenta de três formas:
Infecciosa: a sinusite neste caso tem características de dor na região dos seios da face, seguida de obstrução nasal, secreção purulenta e febre.
Alérgica: apresenta dor nos ossos da face, ocasionalmente febre e vem com todos os sintomas comuns da alergia, coriza clara e abundante, obstrução nasal e crises de espirros, e também tosses abundantes.
Traumática: causada por diferença de pressão. Por exemplo, durante viagens de avião ou mergulho. Suas características são a dor maxilar e pouca obstrução nasal.
Rinite é uma doença que pode ser causada tanto por vírus como por bactérias, embora seja manifestada com mais frequência por alergia, ou reações ao pó e fumaça. A inflamação decorrente da rinite resulta na produção excessiva de muco, gerado pelo acúmulo da histamina, o que ocasiona o escorrimento nasal, sintoma mais típico da rinite.
É a apresentada em não alérgica ou alérgica. A primeira é geralmente causada por inflamação que não decorre de alergia ou por problemas na própria anatomia das vias nasais.Já a segunda, que é a forma mais comum, é causada geralmente por alérgenos presentes no ar, como o pólen, ácaro e a própria descamação da pele de animais,mas também pode ser provocada devido a reação alérgica à coceira, produtos químicos, cigarros e remédios.
Fonte: UFMA
22 de outubro de 2013
Fórum de Graduação da UFMA debate sobre o ensino na Universidade
A iniciativa é fruto do Programa CIDAdE, que contempla a política de graduação da UFMA
SÃO LUÍS - Durante os dias 5, 6 e 7 de novembro, a Cidade Universitária do Bacanga sediará o Fórum de Graduação da UFMA, no Centro Pedagógico Paulo Freire. O evento será um espaço de encontro para discussões sobre o ensino da graduação na Universidade, cuja ideia surgiu da necessidade de se pensar as relações definidoras da qualidade do ensino, agregando debates que surgiram a partir das inquietações de alunos, professores e técnicos-administrativos sobre a atual situação, bem como os desafios e prioridades para o fortalecimento da graduação como lugar de ensino com pesquisa e extensão.
A iniciativa é fruto do Programa CIDAdE, que contempla a política de graduação da Universidade, como afirma a Pró-Reitora de Ensino, Sônia Almeida. “O Fórum de Graduação 2013 é uma das ações do Programa CIDAdE, base da política de graduação pautada na Colaboração com Identidade e com o Discurso Amoroso do Ensino, que a UFMA julga fundamental para tocar a vocação científica e para fortalecer a qualidade do ensino com pesquisa e extensão”, afirma.
A pró-reitora explica ainda que o objetivo do Programa vai além de marcar a expansão da Universidade. “Referimo-nos ao Discurso Amoroso numa perspectiva analítica, o momento em que há um giro no discurso do mestre, quando ele deixa a condição de detentor da verdade e abre para o aluno as possibilidades de ser cúmplice numa procura, num tempo em que as políticas de pesquisa nos dizem que o conhecimento não está pronto, mas a partir do que se produz, temos que caminhar para novas descobertas”, pontua.
Durante os três dias de discussão, a comunidade acadêmica estará reunida em grupos de trabalho, mesas temáticas e plenárias, com o objetivo de discutir e propor novos caminhos para o ensino de graduação.
Entre as propostas e resultados esperados, destacam-se: a Criação do Fórum Permanente dos Coordenadores de Cursos de Graduação e Chefes de Departamento; a Publicação dos relatórios Retratos da Graduação; a Publicação do documento Ensino de Graduação na UFMA: diagnóstico, propostas de ação e prioridades para 2014/2015; Produção de subsídios para reformulação e atualização das normas acadêmicas da UFMA.
A Programação já está disponível e pode ser consultada no endereço eletrônico do evento.
Semana de Ciência e Tecnologia vai destacar esporte e saúde
Ciência, saúde e esporte. Este é o tema da edição deste ano da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), aberta ontem em São Luís. Até sábado (26), estudantes do ensino fundamental, médio, superior, professores e pesquisadores poderão participar de várias atividades e visitar laboratórios de universidades, estandes interativos, salas de jogos, exposições, seminários, oficinas, minicursos, palestras, entre outras. O objetivo é despertar nos jovens o interesse pela ciência. A SNCT acontece na área externa do São Luís Shopping, no Jaracati.
Até o sábado, cerca de 2 mil atividades serão realizadas nos diversos espaços montados para a mostra, que pretende mobilizar, sobretudo crianças e adolescentes, em torno de temas e atividades na área de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. "O esporte é o grande tema da semana deste ano. Por isso queremos trazer temas para a reflexão de quem se dedica à pesquisa científica no estado para que sejam desenvolvidos projetos que melhorem a vida de toda a população", afirmou José Costa, secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Em Codó a Semana irar ocorrer na UEMA, UFMA e escolas.
21 de outubro de 2013
SNCT comemora 10 anos com saldo positivo para pasta de CT&I
Nos dias que antecedem a 10ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) – evento que ocorre simultaneamente em todas as regiões do País entre os dias 21 e 27 de outubro, e em Brasília (DF), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade - a reportagem da Agência Gestão CT&I entrevistou o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, sobre a expectativa da feira e o futuro da agenda de CT&I no País com a perda de recursos do fundo social do CT-Petro.
Qual a expectativa do MCTI em relação à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano?
Porque organizar uma semana de ciência e tecnologia no Brasil? Essa é a grande pergunta. O que isso pode representar após 10 anos de um esforço muito grande, não só nessa atividade junto com a sociedade, mas no geral, voltadas para divulgar, disseminar e ampliar a capacidade da ciência no Brasil. É um salto muito grande, um movimento enorme de tornar a ciência uma realidade que pudesse cumprir um papel essencial para qualquer etapa de crescimento do País, que é diminuir a dificuldade e assimetria internas e ampliar a capacidade de conhecimento de uma sociedade.
A expectativa de futuro é muito grande, nesse momento em que a SNCT comemora 10 anos. Vamos ter 28 mil atividades quando, no início, era um décimo disso. São 700 municípios envolvidos com 900 instituições parceiras. E, tratando de uma temática que é central, a saúde. E outra nova realidade é encarar o esporte como um elemento agregador. É muito importante realizar esse movimento para disseminar, ampliar a capacidade de poder da sociedade, e, o que isso pode representar em termos de melhoria para sociedade.
Em 2013 a programação da SNCT apresentará alguma novidade?
Sempre temos novidades. Os estandes são mais modernos, a disseminação da informação foi ampliada e a realidade virtual é cada vez mais forte. E, o mais importante: o vertiginoso crescimento da participação das pessoas, cada vez mais forte, mais efetivo. Em suma, é um evento que cada vez mais agrega pessoas, alunos e qualidade. Esse ano nós inovamos. Teremos atletas que vão disseminar o que a ciência traz para a melhoria de seu desempenho enquanto competidor.
O que faz a ciência, não só em termos de sua saúde, garantindo uma proatividade para responder os desafios que ele enfrenta e, como os instrumentos esportivos que cada vez mais se sofisticam. A ideia é que a gente dissemine cada vez mais essas atividades, mostrando que a realidade da saúde é fator decisivo para o rendimento daquele atleta. E, com a utilização de instrumentos com maior capacidade, que melhorem sua produtividade e adquiram maior performance. Assim teremos mais qualidade no esporte brasileiro, garantindo para o Brasil uma presença mais positiva nas olimpíadas.
Quanto foi investido na SNCT 2013?
É difícil mensurar quanto foi investido. Todos os estados da federação e 700 municípios estão investindo recursos, junto a 900 instituições parceiras. Posso garantir que é um valor alto. Só o Ministério dos Esportes investiu R$ 1,8 milhão. O MCTI mais de R$ 5 milhões, em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciência (ABC), além de outras entidades. O Ministério da Saúde está colocando um volume bastante razoável de recursos para operação da SNCT. É um valor crescente. Isso é uma afirmação dessa agenda. A agenda de CT&I é central para um processo de crescimento.
Nesses 10 anos, a ciência, tecnologia e inovação vêm crescendo gradualmente. Pode se observar isso na quantidade da produção científica e no número de mestres e doutores que são formados anualmente. Há uma certa preocupação quanto ao futuro do MCTI, que acabou de perder os recursos do CT-Petro e existem especulações que o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) também será direcionado para o Ministério da Educação (MEC). Isso pode tolher a evolução que a área vem conquistando no Brasil?
Essa pergunta me ajuda a esclarecer alguns fatos. Às vezes porque estão truncados ou não completamente dimensionados. A questão do CT-Petro foi uma decisão do Congresso Nacional, que resolveu investir em duas outras agendas, que também são importantes - educação e saúde. Ao se decidir e tomar esse rumo, a presidenta Dilma Rousseff fez um pronunciamento muito importante em que ela queria inicialmente o valor global em educação, mas já que o congresso também quis incluir a saúde, a pasta acabou deliberando em 75% dos recursos para educação e 25% para saúde.
Os países europeus e os Estados Unidos colocam como tema de diferença para as vertentes que os ajudaram a sair da crise, não só a questão cambial, como sua solução interna monetária, a educação. Sem elas, eles não terão capacidade de responder ao processo maior. Aqui também é assim. A presidenta está certa em agir dessa maneira. Na verdade nós não perdemos o CT-Petro. O governo federal não é hoje um governo estanque. A ciência não está isolada da educação e da saúde. Tem ciência na educação e na saúde.
Os ministros da Educação e da Saúde estão acompanhando a questão laboratorial, que é central para que a gente avance nessa capacidade de conhecimento. O Ministério da Educação se movimenta para apoiar os projetos que o ministério tem na questão laboratorial, de pesquisa científica. Assim como o ministério da saúde, especialmente na parte de testes químicos e pré-quimicos.
Por outro lado a presidenta Dilma confirmou a agenda de C&T. Ela manteve o orçamento para 2014, independente da saída do CT-Petro. Portanto, não perderemos, não teremos diminuição da capacidade de investimentos em 2014. Ela garantiu outra fonte de arrecadação orçamentária pública federal, garantindo recursos necessários para mantermos o mesmo patamar de investimentos.
No Congresso correm boatos de que, numa reforma ministerial, o MCTI viraria um apêndice do MEC. Isso é verdade?
Nunca ouvi. São boatos que ocorrem sempre neste período pré-eleitoral, em razão de alguma posição política. Em concreto, nunca me chegou essa informação pela sociedade cientifica. No dia 16 de outubro mesmo tivemos uma reunião do conselho diretor do FNDCT, que congrega todas as instituições científicas do Brasil e empresarias. Em nenhum momento, nas quatro horas juntos, onde estávamos decidindo o orçamento de 2014, não houve nenhum questionamento a esse respeito. Eu desconheço.
O que o senhor acha da articulação da ABIPTI em prol de melhorias do Sistema Nacional de CT&I?
A ABIPTI é uma grande parceira, tanto que a temos como uma entidade associada para implementar projetos. A preocupação da presidenta, Isa Assef, é importante. Ela realiza um belíssimo trabalho. A estrutura de novos programas e os avanços nas proposições, são bem qualificadas. Essa articulação nos ajuda a disseminar a estratégia nacional de C&T como uma agenda para o País.
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